segunda-feira, 30 de abril de 2012

Eu tenho dois amores...



De um lado o gajo do Leiria que, já de chuteiras, calção e meia até ao joelho, viu uma pasta com seis mil euros e "daqui me sirvo que amanhã não há". Por outro lado temos os Sétima Legião que vão fazer uma série de concertos a comemorar os 30 anos de carreira. O facto de não lançarem um álbum ou fazerem algo de relevante desde 1999 é um apenas um detalhe.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

C´est la vie...


Um gajo leva o golo a dois minutos do fim do jogo e fica lixado. Chama nomes ao João Pereira, ao Polga, ao Pereirinha, aos espanhois e a deus. Manda um pontapé no cão, no gato, no periquito. Espeta com o que tiver à mão contra uma parede. Cai no chão, de joelhos, não acreditando no que acabou de ver. E pensa até em cortar os pulsos. Entra, por fim, num estado de quase coma, olhar perdido, não reagindo a nada nem ninguém.

E, de repente, começa a ouvir os bascos a baterem palmas e a gritar pelo nosso clube. E a esperarem pelos nossos adeptos, fora do estádio, prestando-lhes de certa forma uma homenagem, batendo palmas à nossa passagem. E, com isso, sai da letargia. Sorri. Esquece a trancada que os centrais davam em tudo o que mexia em campo que estivesse vestido de verde e branco. Esquece as cotoveladas na cara do Schaars, do Capel, do Wolfswinkel. Esquece aquele árbito tonto que escolheram para apitar o jogo. E fica a torcer por esta malta que anda de boina enfiada na cabeça. Gente enorme. E fica a pensar porque não é a bola sempre assim....

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O bom dos feriados também é isto...



Sabem-me pela vida aquelas refeições feitas em "família", com os meus.

Um dia, quando estiver quase a passar para o lado de lá (e assim o permita o alemão de nome esquisito), vão-me passar à frente dos olhos todos os risos, as partilhas, as conversas sérias, as conversas cruzadas que tive naquelas horas que passei em volta da mesa. E um sorriso do tamanho do mundo aparecerá na minha cara.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Pois, e é isto...


Não sei se vai chegar a ir para Bucareste. Mas chega para nos deixar felizes, pelo empenho, pela crença, pela alegria que demonstram ter. O estranho caso do morto que regressou ao mundo dos vivos....

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Há mar e mar.....


O objetivo desta associação é ajudar. E todos devemos ajudar quem quer ajudar. Seja aqui, em Moçambique ou na Grenolândia.

Se o apelo ao coração não for suficiente quero lembrar-vos desse pormenor de que vai haver surfistas (ou projetos de) giras! Giras mas giras! 21 de Abril. Tudo a Peniche!!!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Respect



Comove-me, de certa maneira, as "Amélie´s Poulain" da vida real.

Gente como o Martim Dornellas  e o seu projeto Amélie. Gente que gasta do seu tempo, que usa recursos seus, apenas e só com o propósito de fazer o dia de alguém mais feliz. Sem esperar nada em troca que não seja um sorriso. 

Vénia. A gente assim. Muito obrigado!
 


sexta-feira, 13 de abril de 2012

My precious


"Os brasileiros, os brasileiros sãos uns calões. Aquilo no Rio de Janeiro, trabalham meia dúzia de horas por dia só para terem o que comer e o resto do dia é para andarem na ronha, a beber copos, na conversa, andarem lá para as praias......". Isto ouvi eu, ainda menino, no meio duma daquelas conversas de crescidos que somos "obrigados" a escutar.

Lembro-me de não ter percebido o tom crítico com que aquilo foi dito. A mim fez, como continua a fazer, todo o sentido. Esta conclusão, de que o tempo é precioso, geralmente tiram-na as pessoas depois de passarem por momentos complicados, daqueles em que ficam entre a vida e a morte. Eu tive a felicidade de não ter de passar por isso para lá chegar.

Esse lema de vida sigo-o, assim, desde aí. Foi por ter o meu tempo em tanta consideração que nunca aceitei propostas para mudar de emprego. Hoje em dia estaria com uma conta bancária bem mais recheada, por certo. Mas tinha perdido muito da minha vida. E eu não sei se amanhã cá estou para gozar todo aquele dinheiro.

Não sou rico. Mas tive uma rica vida.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Das amizades


Há amizades assim. Amizades em que não se fazem juízos de valor, amizades em que se diz o que se pensa e não o que a outra parte quer que digamos, amizades em que, se preciso for, se dá uma "chapada" (que por vezes nos doí mais a dar do que eles a recebê-la) que faça acordar para a vida. Amizades que estão acima de tudo.

O Hugo é uma dessas minhas amizades. Conhecemo-nos quase desde sempre. Somos muito diferentes. Muito mesmo. Mas eu quero mais ao Hugo do que quero à maioria da minha família. Gosto dele como se fosse do meu sangue. A crise, a malfadada crise, vai levá-lo para longe. E eu vou ter muita saudade daquele cabrão. Mesmo sabendo que é o melhor para ele.

Só quero que tenha sorte. Muita sorte. E que consiga o que, infelizmente, não conseguiu aqui. Quando regressar eu vou cá estar para ele. Para o tratar como se nunca tivesse ido. Que é como funcionam estas amizades.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Restart


E eis que, subitamente, voltei a sentir uma espécie de necessidade de voltar à blogosfera. Faz-me falta esta partilha com gente que não conheço de lado nenhum.

Ladies and gentlemen......let the games begin!