quinta-feira, 12 de abril de 2012

Das amizades


Há amizades assim. Amizades em que não se fazem juízos de valor, amizades em que se diz o que se pensa e não o que a outra parte quer que digamos, amizades em que, se preciso for, se dá uma "chapada" (que por vezes nos doí mais a dar do que eles a recebê-la) que faça acordar para a vida. Amizades que estão acima de tudo.

O Hugo é uma dessas minhas amizades. Conhecemo-nos quase desde sempre. Somos muito diferentes. Muito mesmo. Mas eu quero mais ao Hugo do que quero à maioria da minha família. Gosto dele como se fosse do meu sangue. A crise, a malfadada crise, vai levá-lo para longe. E eu vou ter muita saudade daquele cabrão. Mesmo sabendo que é o melhor para ele.

Só quero que tenha sorte. Muita sorte. E que consiga o que, infelizmente, não conseguiu aqui. Quando regressar eu vou cá estar para ele. Para o tratar como se nunca tivesse ido. Que é como funcionam estas amizades.

3 comentários:

  1. Gaita. Estou como tu. Amizade de uma vida a ir para longe. E cá estarei no regresso.

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  2. Cat...se não formos lá ter também. Que isto pelo andar da carruagem já não digo nada!!! ;)

    Ladybug....uma merda, né?? :S

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